sexta-feira, 23 de maio de 2014

Vamos falar de comida - Jyambo

 O plano inicial era fazer um vídeo mostrando essa belezinha. Infelizmente, devido a problemas técnicos, isso não foi possível então tirei algumas fotos para ilustrar o assunto.
A ideia surgiu após um vídeo postado pela Natália Machado em que dois nikkeis falavam (de forma um tanto histérica) sobre tipos de Kit Kat. Hoje eu não vou falar sobre vários tipos, mas de um tipo apenas de sorvete. Sim, sorvete! E particularmente, esse que vos apresento é um dos meus favoritos.
Apresento-lhes Jyambo. Um "sorvetinho" da Morinaga que tem quase um palmo de comprimento e que pode parecer muito simples, mas em sua simplicidade se mostra diferente.



A primeira surpresa é que quando você abre se depara com uma casquinha (muito bem fechada, por sinal) de waffer que se mantém, dentro das possibilidades, encantadoramente crocante. Dentro das possibilidades porque estando congelado a tendência seria amolecer e virar uma grande meleca, o que não acontece. A segunda surpresa é que essa mesma casquinha não dá aquela sensação de gelado dos sorvetes. Digamos que ela está fresca, enquanto a parte interna é que realmente guarda o gelado do sorvete.


Quando você morde tudo se junta. A crocância da casquinha somada a um sorvete de creme de sabor muito suave e (nesse modelo) uma chapinha de chocolate. Existe uma variação sem a chapinha de chocolate, mas confesso que perde muito da graça. A combinação dos três é que é encantadora. E é essa combinação que torna o Jyambo mais que apenas mais um no mercado.

Ele custou aproximadamente 80yenes (mais ou menos R$2,00). Posso lhes garantir que valeu cada centavo. 

sábado, 10 de maio de 2014

Ramen

O passeio de hoje foi simples e não permitiu fotos (infelizmente). Em busca de um acessório que aumente a sobrevida do meu computador, fomos a um pequeno tour pelas lojas de eletrônicos da cidade. Não preciso dizer que tudo parece brilhar aos olhos e que a tentação é sempre grande.

Ao final do "passeio", jantamos em uma "casa de lámen" ou "ramen ya" como são chamadas aqui. O que é isso? São restaurantes que têm como pratos principais macarrão tipo noodles com sopa (caldo) e "toppings". Entre eles, vegetais e carne de porco são, provavelmente, os mais populares.

Em geral, é um prato delicioso, especialmente em dias de inverno (acredite, aquece até a alma). A parte difícil (ao menos para mim) é comê-lo. Isso porque, segundo minha madrasta, é necessário que se "chupe" a massa fazendo barulho (aquele que as mães sempre disseram que era feio fazer quando tomávamos sopa). Como não tenho prática, queimei a boca, respinguei caldo pra todo lado e fiquei sem ar algumas vezes tentando "puxar a massa". Mas eu não desisto! Com o tempo serei uma hábil comedora de "rámen"!

Como disse, não pude tirar fotos. Então colocarei essa, retirada do google mesmo, para que vocês tenham uma ideia (caso não conheçam) do que eu estou falando.




Fonte foto: japanesefoodreport.com

terça-feira, 29 de abril de 2014

Tojinbou



Hoje amanheceu chuvoso. Mesmo assim, como havíamos programado previamente, às 9:30 da manhã meu pai passou aqui em casa para "me levar para um passeio". Eu não fazia ideia de onde iríamos.
A surpresa foi muito agradável. Visitei um local conhecido como Tojinbou, famoso por seus "kani". A comida lá é caríssima e é possível encontrar coisas bizarras como um gato de pelúcia que dança e dá gargalhadas (assustadoras) quando alguém bate palmas.
Havia uma excursão e uma tia japa feliz demais gritando em um megafone para animar os visitantes. Havia também um tio que parecia muito desanimado anunciando o passeio de barco. Infelizmente, não fizemos o passeio de barco, mas fica aqui o registro de um lugar que se mostra atraente por sua beleza natural (e muitos, muitos anos de erosão).







Quem me conhece sabe que não sou louca por gatos, mas esse aqui valeu o registro. Bem de boa, só seduzindo os visitantes. Dócil que só!



Meu pai jura que isso é um "tanuki", mas eu só consigo ver uma topeira.


Na volta ainda passamos por um templo (um pouquinho assustador) muito antigo que fica dentro de um túnel desativado. Era escuro lá dentro. Minha madrasta tocou os sinos e tambores (não sei bem o que significam, pra ser sincera) e ninguém notou, mas depois do último som ecoar, ainda houve uma "resposta" atrás de nós. Arrepiei.



segunda-feira, 28 de abril de 2014

Mas como assim, não tem nacionalidade?

Filha de pai japonês e mãe brasileira passei a vida inteira no Brasil sendo chamada de japa, japinha e afins. Agora, pela segunda vez (após adulta) no Japão, sou brasileira. Esse blog serve apenas para contar experiências, aventuras e impressões de alguém que tem uma nacionalidade em cada lugar. Veremos o que a terrinha do sol nascente terá a me oferecer...